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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Não desperdice suas lembranças...


As lembranças foram feitas para deixarmos marcados os momentos que foram mais que especiais... se esquecemos desses momentos é porque eles não foram tão impactantes assim.

São tantas coisas que vivemos nessa vida, a cada dia nos descobrimos mais, descobrimos um pouco mais daquilo que não sabíamos que existia escondido em nós... essas mudanças que vão surgindo naturalmente nos afasta de coisas boas que vivemos, deixamos de lado nossa essência por momentos que não se compararam ao que já foi vivido.

Ouvi falar, estudei, pesquisei... e a personalidade de fato não se muda, mas por tanto tempo pode nos enganar que quando estoura vai de uma vez, e pode surgir como um monstro, destruindo tudo o que se foi construindo, peça por peça... se não soubermos administrar essas questões da personalidade, vamos afastar tudo que já tivemos de precioso.

Não da para hesitar certas coisas, nem tudo é perfeito, nem tudo é do jeito que queremos, mas quando estamos dispostos sabemos onde e quando ceder, sabemos exatamente onde temos que fazer a diferença... diferença essa que pode ter efeito para a vida inteira.

E o tempo... há esse vai se encarregar de nos provar tudo o que temos dúvida, ou que achamos ter certeza.

Expresse sempre o que você pensa, o que você sente, não deixe para falar ou fazer amanhã... você vai se arrepender quando esse momento ter escorregado pelas suas mãos.

domingo, 24 de outubro de 2010

Ações e reações

O que são sentimentos? Seria retratos de nós mesmso... do que queremos... ou será que não temos controle disso pra dizer o que é... O que será que define sentimentos dentro de nós, porque não conseguimos ter controle de nossas emoções?


Agimos no dia a dia enganando a nós mesmo, disfarçando tudo aquilo que queremos falar, viver... toda a complexidade do ser humano percebo por mim mesma, alias, em mim mesma.

A reação a dor, a tristeza... a gente passa o tempo todo querendo enganar, mas enganamos só a nós mesmos... em alguns momentos lidar com tudo isso é mais fácil se for em silêncio... mas a insistência em provocar, parece que tem formiguinhas que não nos deixam em paz, nos faz provocar a fim de ouvir algo e esse algo nunca estará bom... aff... que melancolia!!

Toda ação tem uma reação, e antes que isso transpareça de maneira negativa é melhor ficar em silêncio, quem melhor do que nós mesmos para entender o que se passa em meio a nossa solidão.
Preciso resgatar o que eu era antes de tudo isso...


  Poesia...Onde tento colocar um pouco do que sinto e denuciar a mim mesmo através de palavras. Esta eu escrevi em um dia amargo, chato, de vergonha. Prisão Espelho: Por Rodrigo Borges Carrijo

Prisão Espelho

Estou preso!
Preso em meu próprio mundo
Mundo sem definição.

Estou preso em falar,
Agir,
Alimentar,
Ajudar,
Encadeado neste universo que eu mesmo produzo
Preso ás minhas próprias ações e opiniões
Impedido de ser eu,
Simplesmente eu mesmo,
Com a minha originalidade que me marcava de ser eu.

É difícil sair deste mundo
Que cada vez mais aumenta sua grandeza.

Não penso duas vezes
Apenas faço e permito acontecer
E o que provoco me provoca em dobro
É um espelho vivo.
Minha mente ferve e derrete
Inconformo - me com o mundo
E assim,
Prendo-me cada vez mais forte...
Mais vezes...
Naquelas celas de espelho
E assim...
Não suporto olhar pra mim mesmo!
Não suporto o que acontece agora!
Estou preso em mim mesmo.

O mundo me provoca.
Eu me provoco.
Minha cabeça torna-se uma panela de pressão,
Uma bomba.
Estou confuso de ser eu!
De compreender as coisas como compreendia...

Sinto ser de passagem...
Mas o tempo não passa,
Não me liberto.
Não me liberto desse sentimento interno,
Externo,
Seja lá de onde for!
Não-me -liberto.

Basta isolar-me.
Basta tentar ser eu.
Não continue...
Não quero...
Peço permissão para ser libertado...
De um mundo...
De coisa que sinto...
Desse ser que não sou eu .



quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Processo Seletivo x Cultura


A cada processo seletivo que realizo me sinto um pouco mais detentora de conhecimento, incrível como dentro do nosso país existem tantas culturas diferentes, lidar com essas diferenças culturais tem sido o maior de todos os desafios. O perfil da vaga é único mas são tantos os perfis que visualizo em cada candidato, são tantas diferenças, tantas culturas, tantas maravilhas e tudo isso esta bem pertinho de nós, mas não nos damos o privilégio de perceber.

Cada cidade vejo a possibilidade de um novo aprendizado... do Sul a Norte do país é possível encontrar potenciais, potenciais que estão escondidinhos só esperando a oportunidade certa.

Mas como nem tudo são flores... é possível ver cada coisa também... esses dias um taxista em Belém queria me convencer que sua cidade é melhor (em todos os sentidos) que Manaus, e em determinado momento ele falando de uma viagem que sua esposa fez ele solta... “Minha mulher ficou BESTIFICADA”, não agüentei e tive que rir, lendo assim pode ser meio sem graça, mas a mistura do sotaque dele, com a cultura dele, acreditem... foi muito engraçado.

Chegando em Manaus não foi diferente... (a rixa com os paraenses é muito visível) novamente um taxista falando mal e colocando Manaus como a melhor por ter conquistado o espaço que Belém queria para a Copa de 2014.

Mas o mais engraçado de tudo foi o processo seletivo, os candidatos tinham que desenvolver um produto INOVADOR, olha quando falamos em inovação a criatividade desse povo aflora, mas não é só em Manaus não, em qualquer lugar, já vi desenvolverem de tudo:
- Sapato com salto removível (esse está em todas as cidades);
- Injeção de DNA (Você aprende tudo instantaneamente);
- Mamashow (uma espécie de mamadeira térmica, eles contando parecia mais um liquidificador);
- Tele transportador de pessoas (tipo De volta para o futuro);
- Porta bananas;
- Detector de emoção (você coloca o dedo e o aparelho mostra seu humor);
- Tênis com ventilação;
- Palmilha massageadora;
- Celular que carrega com qualquer ruído;
- Pinga Preta;
- Caixinha de Lembranças (uma caixinha aonde você deposita tudo aquilo que te traz lembranças boas, e quando você estiver mal é só abrir a caixinha e ela te motiva a seguir em frente... aff).

Conforme eles apresentam é impossível não imaginar, e eles apresentam com uma espontaneidade, teve moças que até tiraram o sapato para apresentar o sapato de salto removível, imaginem o processo seletivo para posição gerencial e alguém toda formal tirando o sapato. Mas o que queria falar mesmo de Manaus foi a pasta de Tucumã... claro que eles tiveram que antes nos explicar o que seria um Tucumã... No coffee break insistiram que tínhamos que experimentar o “X-Caboclinho” imaginem o que tinha dentro... até onde entendi tinha o tal Tucumã, banana frita (da região), queijo coalho e mais alguma coisa que não entendi... tô fora... fico devendo em dizer o sabor do tal lanche.

Mas incrível como me divirto e aprendo nesses processos, são tantas pessoas que já avaliei que seria impossível mensurar... mas a cada cidade volto um pouco mais madura, profissional e pessoal. E hoje consigo entender onde entra a Psicologia no meu trabalho...

Adoro ficar pensando e pensando... e fico imaginando o dia a dia dessas tantas pessoas que já passaram por mim... incrível como dentro de um país existem tantas diferenças culturais, mas acreditem, cada uma mais maravilhosa que a outra.

Não esqueçam... indo a Manaus, experimentem o X-Caboclinho... e bombom de Cupuaçu também... esse é bom de verdade.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

"Quando a boca cala, o corpo fala. Quando a boca fala, o corpo sara."



É interessante este alerta colocado na porta de um espaço terapêutico.
Muitas vezes... 
O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando a raiva não consegue sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
A dor no ombro sinaliza o excesso de fardos e de obrigações.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
E as tuas dores caladas? como elas falam no teu corpo?
Mas, cuidado...
Escolha o que falar, com quem falar, onde, quando e como!
Crianças é que contam tudo para todos, a qualquer hora, de qualquer forma. Passar relatório é ingenuidade.
Escolha alguém que possa lhe ajudar a organizar as idéias, harmonizar as sensações e recuperar a alegria.
Todos precisam saudavelmente de um ouvinte interessado.
Mas tudo depende, principalmente, do nosso esforço pessoal para fazer acontecer as mudanças na nossa vida!!!


Quando a boca cala, o corpo fala. Quando a boca fala, o corpo sara.
Eis um ditado que mostra, de forma simples, a importância de verbalizar o  que sentimos e pensamos,
pois o que não é expresso tende, mais cedo  ou mais tarde, a afetar nosso bem-estar e até nosso estado de alma.

Segundo o psicólogo Waldemar Magaldi Filho, professor da Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo, ao entrar em contato com seu colorido interior,
dispondo-se a abrir e a contar suas experiências, sejam elas boas ou ruins, muito do que foi vivenciado pela pessoa se ilumina.
“Narrando os fatos, percebemos que eles talvez não sejam tão negativos quanto pensávamos, que a raiva que alguém despertou em nós diminuiu,
que o trauma que sofremos já não assusta tanto, que nossas vitórias foram mais importantes do que pareciam”, explica o especialista.
Da mesma maneira, o que a princípio foi visto como algo trágico pode, com o passar do tempo, se revelar uma grande oportunidade de crescimento. “Isso é o que chamamos de re-significar, ou seja, atribuir um novo sentido às coisas”, completa.
O ato de falar sobre si mesmo é a base da psicoterapia, mas não é só no consultório que isso traz benefícios.
Aliás, o simples fato de compartilhar as próprias idéias com alguém faz um bem danado.
“E, se você não tem para quem falar, escreva”, recomenda Waldemar.

A IMPONTUALIDADE DO AMOR



Você está sozinho. Você e a torcida do Flamengo. Em frente a tevê, devora dois pacotes de Doritos enquanto espera o telefone tocar. Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha.

Trimmm! É sua mãe, quem mais poderia ser? Amor nenhum faz chamadas por telepatia. Amor não atende com hora marcada. Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase galinha, sem disposição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. O amor dá meia-volta, volver. Por que o amor nunca chega na hora certa?

Agora, por exemplo, que você está de banho tomado e camisa jeans. Agora que você está empregado, lavou o carro e está com grana para um cinema. Agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retrato e começou a gostar de jazz. Agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio.

O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, azarando-se uns aos outros. Sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio numa locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida. O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa.

O jeito é direcionar o radar para norte, sul, leste e oeste. Seu amor pode estar no corredor de um supermercado, pode estar impaciente na fila de um banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro. Pode estar aqui mesmo, no computador, dando o maior mole. O amor está em todos os lugares, você que não procura direito.

A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender.
Marta Medeiros

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O carrinho do supermercado!!

Sou uma pessoa extremamente observadora, vou muito aos detalhes... mas de todas as minhas observações, nunca havia observado uma fila no supermercado.

Já pensaram que podemos identificar as pessoas pelo seu carrinho do supermercado? Os caixas do supermercado devem se deparar com todos os tipos de pessoas... e compras, claro.

Um rapaz de barba mal feita e estilo meio "largado" carregava pão de forma, miojo, lasanha congelada e uma coca-cola... deve morar sozinho!

Dois amigos de terno e gravata, carregavam 4 garrafas de cerveja importada e salgadinhos diversos... possíveis executivos precisando extravasar um pouquinho depois de um dia turbulento!

Um casal hippie com 3 bananas, barra de cereal e pão integral... saudavéis não?!

Um casal de velhinhos com algumas verduras, carne e pão francês...

Dois góticos com uma caixa de Bis e 4 latinhas de cerveja na mão...

Um casal que até na fila ainda não haviam decidido se levavam um sorvete ou não para acompanhar a massa e vinho que compraram... a noite promete!!

E algumas outras pessoas que não deu para observar seus carrinhos pois chegou minha vez... foram 5 minutinhos na fila que me fez observar um pouquinho das pessoas ali. Dizer quem ou como eles são é muito difícil analisando somente suas compras, mas com certeza... um carrinho de supermercado diz muitaaa coisa!!




Ah!! As minhas compras?! Bom... eu carregava queijo e vinho... fica para análise exclusiva de cada um... ;)

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Somos como um vulcão em erupção...

 
Nosso corpo fala mais com a gente do que qualquer pessoa ou situação... ele sempre nos dá indícios do que precisamos, do que esta faltando, mas o corre corre do dia a dia não nos deixar perceber isso, e lá vem mais sinais até chegar ao ponto de uma explosão... seja no físico ou emocional... uns surtam, outros adoecem e pesquisas mostram que se a sintomatização é muita pode ocorrer até câncer.
Passamos então a ser como um vulcão, que a qualquer momento entra em erupção e não cuidamos dos avisos para podermos combater a erupção, baixar guarda e ter uma atitude. O mal do ser humano é não olhar para si e ver tudo o que ocorre em si mesmo, vai deixando o eu para amanhã e priorizando outras coisas, até o dia em que algo falhar, ai será tarde e como diz o dito popular... não vai adiantar chorar o leite derramado.
Porque é tão difícil fazermos um pouquinho por nós, olhar para nossas necessidades, colocarmos o EU antes de tudo, das exigências que a vida nos traz nesse mundo materialista. Será que não seriamos mais felizes se continuássemos fazendo tudo o que fazemos hoje, mas antes olhássemos um pouco para o que falta para nós, será que mudaria algo.
Vamos parar um pouco em meio a loucura das grandes cidades, vamos fazer por nós coisas que nos deixam feliz, que nos satisfaçam, não precisamos abrir mão da loucura se essa se tornou necessidade mas vamos apenas incluir o EU em nossa listinha de tarefas diárias.
Não espere o vulcão entrar em erupção, faça algo por si antes.

terça-feira, 22 de junho de 2010

O impacto das redes sociais

Atualmente as redes sociais virtuais tem adentrado não só as casas como também as organizações. Qual será o impacto que ocasiona na vida pessoal e profissional? Será que as pessoas estão fazendo bom uso desse meio? Recentemente li uma matéria da Ceviu que estava dizendo que o bloqueio das redes sociais podem causar evasão de profissionais, e que inclusive muitos avaliam antes mesmo da proposta salarial se a empresa permite que o funcionário gerencie seu próprio tempo, incluindo o uso da internet durante expediente.

Hoje em uma empresa, o principal fator para contratação de um profissional são suas características e competências... ao longo de seu trabalho, um dos principais fatores da demissão é o comportamento. Muito se tem visto falar sobre demissões ocasionadas por posts em redes sociais mencionando, ou até mesmo difamando a imagem das empresas. 

Qual é nosso papel enquanto colaborador, e qual nosso papel enquanto empresa...

As empresas hoje limitam os acessos as redes sociais como, twitter, facebook, linkedin orkut, msn, blogs, e até mesmo o uso de e-mails pessoais devido a inúmeros casos que diariamente ouvimos sobre o mal uso dessas redes, ou simplesmente por julgarem que o uso dessas redes enquanto inseridos em ambiente de trabalho afetará o desempenho geral dos funcionários.

Por outro lado, muitos profissionais conseguem lidar com as redes hoje como mais uma ferramenta de trabalho, para promover conhecimento, trocar informações técnicas e até se atualizarem no mercado de acordo com sua área de atuação. Cada área pode fazer uso dessas redes como um plus... uma ferramenta para agregar valores e conhecimentos.

Além de todo esse conhecimento, vale a pena refletir também a maneira como você se apresenta nas redes, afinal toda sua imagem e reputação (pessoal e profissional) está sendo apresentada ali.

E você, o que acha disso, as empresas devem liberar o acesso as redes??

sexta-feira, 14 de maio de 2010

"Não espere uma crise para descobrir o que é importante em sua vida" (Platão)

Porque será que vivemos altos e baixo, o que acontece com toda a complexidade humana?? Dia estamos felizes... outros nem tanto... pq vivemos como os índices das ações??

Acho que uma das explicações é porque passamos parte de nossa vida tentando atender as expectativas alheias as nossas, e nos perdermos... nossa identidade desaparece... porque acreditamos que se estamos fazendo pelo outro estamos fazendo por nós também.

Toda essa doação a gente sempre espera que seja correspondida da mesma forma, mas cada ser humano tem suas particularidades, e o que é bom pra um não é para o outro e por isso nos decepcionamos, porque agimos pelo outro na tentativa de agradar... mas o outro nem sempre agirá como queremos...

Como fazer para não se deixar de lado? Como colocar eu mesma em primeiro lugar se minhas atitudes (mesmo que momenaneamente) me leva a crer que estou me colocando em primeiro lugar?

Tantas perguntas... e a respostas vem vazias como o meu interior... =(

sábado, 8 de maio de 2010

Amigo é aquele que continua te amando apesar de seu sucesso!

A frase que abre esse texto é tudo... apesar de usar o termo amigo, acho que é válido para todos aqueles que dizem se importar conosco, que estão ao nosso lado por OPÇÃO e NÃO CONDIÇÃO, que acreditam em nós... mesmo sabendo de nossas fraquezas e de quem realmente somos!

Estive pensando em vários acontecimentos recentes, muita coisa nova, muita coisa que não estava esperando... mas posso considerar que tudo tem sido muito bom, produtivo, necessário para os próximos passos... para as cenas do próximo capítulo!!!

Mas enquanto tudo isso acontece, também começa uma série de dúvidas e interrogações percorrer em minha mente, me perguntando se devo ser tão ousada, se devo prosseguir...

As dúvidas aumentam a cada dia mas a única certeza é que esse momento está me fazendo feliz, feliz demais ao ponto de não querer parar... mas em meio a tudo isso, a todo o processo, a todas as mudanças externas... eu continuo sendo a mesma pessoa... a mesma Manu que todos conheceram (ou quem sabe a mesma de quem teve a oportunidade de conhecer).

Continuo sendo a amiga, a bondosa, a altruista... continuo colocando o outro sempre a minha frente, não consigo dizer não, não consigo evitar que a felicidade, o bem estar (ou seja lá como chamam) dos outros estejam sempre em alta, isso me faz bem, é gratificante, é como se cada vez que pudesse ver alguém sorrindo ou me agradecendo por algo preenchesse um pouquinho do vazio que está em mim.

Um vazio que me acompanha a tempos, como se existisse um buraco imenso e sempre o pouquinho que entra passasse direto, porque não tem fundo para suportar... será que é por isso essa falta, essa necessidade de fazer o bem mesmo sem saber a quem... como se eu tentasse fazer ao outro aquilo que falta pra mim... e assim passo dia após dia inventando coisas diferente para ocupar esse espaço.

Eu queria mesmo entender o porque de tudo isso... uma vez (e não muito distante) me perguntaram o porque de pensar no outro sem ao menos conhecer, o porque de ter o coração tão mole... essa é uma pergunta que só passei a me fazer qdo alguém me fez olhar para isso... mas é uma pergunta sem resposta.

As vezes gostaria de ser um pouqinho mais egoista, pensar menos em agradar ao outro, porque hoje a gente da a mão amanhã querem o pé... e nunca, nunca mesmo será o suficiente, e acho que por isso que não preenche nada porque por mais que sejamos boa, nunca somos o SUFICIENTE aos olhos do outro. Tudo o que fizer sempre vai estar errado ou faltando. Deve ser por isso que recentemente alguns se afastaram, porque não fui boa o suficiente, não agi exatamente como esperaram, porque em algum "deslize" meu eu devo ter sido um pouquinho egoísta como todos os seres humanos e devo ter pensado em mim e isso afetou ao outro, porque parei de agir, pensar ou sei lá o que como esperavam.

Mas sabe... esse "deslize" me fez alcançar outras coisas, coisas que antes eram distante da minha realidade, talvez porque eu estava pensando com a cabeça do outro e acho que devo agora me apegar a isso... perdi algumas coisas mas conquistei outras, outras que jamais teria chegado perto se não tivesse tido uma ação por mim mesma...

Hoje só quero conseguir ter mais "deslizes"... para chegar onde antes era só um sonho e hoje vejo que está bem próximo da minha realidade... sei que ainda vou perder... mas a vida é feita disso... renúncias... e sei que fui renúncia para alguns por não ser exatamente o que esperavam!

Para fechar... citação do Allan Kardec, que fala tudo... "A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação à felicidade que fizermos para os outros."

terça-feira, 6 de abril de 2010

O que falta para nós, para realmente sermos felizes?

Uns a felicidade se relaciona ao trabalho, outros ao companheirismo, para outros simples momentos, aqueles 5 minutinhos que passam despercebidos por muitos é o que realmente os faz feliz!

Ontem estava ouvindo Dr. Paulo Gaudencio falar sobre a felicidade... e fiquei pensando nas palavras deles... “Felicidade é a cabeça e emoção voltadas a algo que da prazer.” Caramba, fiquei pensando ali na hora como sou impulsiva e tudo ao mesmo tempo que me da prazer também deixa um vazio... será que fico transitando entre o ser e não ser feliz?

Ser humano é complexo demais mesmo, e não precisei fazer psicologia pra ter essa certeza... desde que me entendo por gente percebo essa complexidade toda, esse bicho de sete cabeças que é o ser humano.

Vivemos em um mundo que não para... deixamos muitas coisas passarem despercebidas por nós, os momentos mais preciosos que deveriam ser aproveitados, guardados, apreciados... são exatamente esses que jogamos fora.

Lendo um livro esses dias tirei um provérbio que estava nele dizendo o seguinte:
O dinheiro
Ele pode comprar uma casa, mas não um lar;
Ele pode comprar uma cama, mas não o sono.
Ele pode comprar um relógio, mas não o tempo;
Ele pode comprar um livro, mas não o conhecimento;
Ele pode comprar um título, mas não o respeito;
Ele pode comprar um médico, mas não a saúde;
Ele pode comprar o sangue, mas não a vida;
Ele pode comprar o sexo, mas não o amor.

A que estamos valorizando? Será que estamos brigando tanto nesse mundo para conquistarmos coisas que não saciam, que não atribuem outras?

O que te faz feliz realmente? Quanto tempo tem que não da um abraço forte em quem você ama, pelo simples fato de amar. Quanto tempo tem que não senti a chuva cair ouvindo o barulho da água e do vento. Quanto tempo tem que não passeia de mãos dadas com seu filho. Quanto tempo tem que não lê um bom livro ou assiste um bom filme. Quanto tempo tem que não sorri para a vida porque esta apressado demais buscando coisas que não estão saciando.

Quero viver com mais intensidade esse tempinho tão curto que tenho que se chama VIDA... quero entrar com a cabeça e a emoção... chega de darmos DESCULPAS para esses momentos preciosos, pra tudo inventamos um porque quando na realidade deveriamos estar aproveitando mais, vivendo mais... aproveitando cada segundinho e sendo feliz... mesmo se em um dia de caos em SP tomarmos chuva, se atrasarmos, tudo der errado aos nossos olhos, devemos tirar proveito, porque com certeza é possível extrairmos algo de bom... vamos sorrir mais para vida, se concentrar no que nos é bom e que realmente nos faz feliz.

Mas lembre-se... não centralize em uma única coisa, saiba conciliar cada momento.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Reflexão... vale a pena ler!

Era uma vez um jovem que recebu do rei a tarefa de levar uma mensagem e alguns diamantes a um outro rei de uma terra distante. Recebeu também o melhor cavalo do reino para levá-lo na jornada. “Cuida do mais importante e cumprirás a missão!”, disse o soberano ao se despedir. Assim, o jovem preparou seu alforje, escondeu a mensagem na bainha da calça e colocou as pedras numa bolsa de couro amarrada à cintura, sob as vestes.

Pela manhã bem cedo, sumiu no horizonte. E não pensava sequer em falhar. Queria que todo o reino soubesse que era um nobre e valente rapaz, pronto para desposar a princesa. Aliás, esse era seu sonho e parecia que a princesa correspondia suas esperanças. Para cumprir rapidamente sua tarefa, por vezes deixava a estrada e pegava atalhos que sacrificavam sua montaria. Assim, exigia o máximo do animal.

Quando parava em uma estalagem, deixava o cavalo ao relento, não o aliviava da sela nem da carga, tampouco se preocupava em dar-lhe de beber ou providenciar alguma ração. “Assim, meu jovem, acabarás perdendo o animal”, disse alguém. “Não me importo”, respondeu ele. “Tenho dinheiro. Se este morrer, compro outro. Nenhuma falta fará!” Com o passar dos dias e sob tamanho esforço, o pobre animal não suportou mais os maus tratos e caiu morto na estrada. O jovem simplesmente o amaldiçoou e seguiu o caminho a pé. Mas nessa parte do país havia poucas fazendas e eram muito distantes umas das outras. Passadas algumas horas, ele se deu conta da falta que lhe fazia o animal. Estava exausto e sedento. Já havia deixado pelo caminho toda a tralha, com exceção das pedras, pois lembrava a recomendação do rei: “Cuida do mais importante!”. Seu passo se tornou curto e lento. As paradas eram frequentes e longas.

Como sabia que poderia cair a qualquer momento e temendo ser assaltado, escondeu as pedras no salto de sua bota. Mais tarde, caiu exausto à beira da estrada, onde ficou desacordado. Para sua sorte, uma caravana de mercadores que seguia viagem para o reino o encontrou e cuidou dele. Ao recobrar os sentidos, viu-se de volta a sua cidade.

Imediatamente foi ter com o rei para contar o que havia acontecido e, com a maior desfaçatez, pôs toda a culpa do insucesso nas costas do cavalo “fraco e doente” que recebera. “Majestade, conforme me recomendaste, cuidei do mais importante: aqui estão as pedras que me confiaste. Devolvo-as a ti. Não perdi uma sequer.” O rei as recebeu de suas mãos com tristeza e o despediu, mostrando completa frieza diante de seus argumentos. Abatido, o jovem deixou o palácio.

Em casa, ao tirar a roupa suja, encontrou na bainha da calça a mensagem do rei, que dizia: “Ao meu irmão, rei da terra do norte. O jovem que te envio é candidato a casar-se com minha filha. Essa jornada é uma prova. Dei a ele alguns diamantes e um bom cavalo. Recomendei que cuidasse do mais importante. Faz-me portanto um grande favor e verifica o estado do cavalo. Se o animal estiver forte e viçoso, saberei que o jovem aprecia a fidelidade e a força de quem o auxiliou na jornada. Se, porém, perder o animal e apenas guardar as pedras, não será um bom marido nem rei, pois terá olhos apenas para o tesouro do reino e não dará importância à rainha nem àqueles que o servem.”

Comparo essa história com o ser humano que segue sua jornada na vida tão preocupado com seu exterior, isto é, com os bens, que tudo guarda como se fosse ouro, esquecendo-se de alimentar sua alma e seu espírito com a alegria e o amor de Deus. Certamente não cumprirá a missão, já que não sabe guardar o que é mais importante!

Auto desconhecido

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A palavra mágica

Carlos Drummond de Andrade
1977 - DISCURSO DE PRIMAVERA E ALGUMAS SOMBRAS


A Palavra Mágica

Certa palavra dorme na sombra
de um livro raro
Como desencantá-la?
É a senha da vida
a senha do mundo.
Vou procurá-la.

Vou procurá-la a vida inteira
no mundo todo.
Se tarda o encontro, se não a encontro,
não desanimo,
produro sempre.

Procuro sempre, e minha procura
ficará sendo
minha palavra.