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terça-feira, 6 de abril de 2010

O que falta para nós, para realmente sermos felizes?

Uns a felicidade se relaciona ao trabalho, outros ao companheirismo, para outros simples momentos, aqueles 5 minutinhos que passam despercebidos por muitos é o que realmente os faz feliz!

Ontem estava ouvindo Dr. Paulo Gaudencio falar sobre a felicidade... e fiquei pensando nas palavras deles... “Felicidade é a cabeça e emoção voltadas a algo que da prazer.” Caramba, fiquei pensando ali na hora como sou impulsiva e tudo ao mesmo tempo que me da prazer também deixa um vazio... será que fico transitando entre o ser e não ser feliz?

Ser humano é complexo demais mesmo, e não precisei fazer psicologia pra ter essa certeza... desde que me entendo por gente percebo essa complexidade toda, esse bicho de sete cabeças que é o ser humano.

Vivemos em um mundo que não para... deixamos muitas coisas passarem despercebidas por nós, os momentos mais preciosos que deveriam ser aproveitados, guardados, apreciados... são exatamente esses que jogamos fora.

Lendo um livro esses dias tirei um provérbio que estava nele dizendo o seguinte:
O dinheiro
Ele pode comprar uma casa, mas não um lar;
Ele pode comprar uma cama, mas não o sono.
Ele pode comprar um relógio, mas não o tempo;
Ele pode comprar um livro, mas não o conhecimento;
Ele pode comprar um título, mas não o respeito;
Ele pode comprar um médico, mas não a saúde;
Ele pode comprar o sangue, mas não a vida;
Ele pode comprar o sexo, mas não o amor.

A que estamos valorizando? Será que estamos brigando tanto nesse mundo para conquistarmos coisas que não saciam, que não atribuem outras?

O que te faz feliz realmente? Quanto tempo tem que não da um abraço forte em quem você ama, pelo simples fato de amar. Quanto tempo tem que não senti a chuva cair ouvindo o barulho da água e do vento. Quanto tempo tem que não passeia de mãos dadas com seu filho. Quanto tempo tem que não lê um bom livro ou assiste um bom filme. Quanto tempo tem que não sorri para a vida porque esta apressado demais buscando coisas que não estão saciando.

Quero viver com mais intensidade esse tempinho tão curto que tenho que se chama VIDA... quero entrar com a cabeça e a emoção... chega de darmos DESCULPAS para esses momentos preciosos, pra tudo inventamos um porque quando na realidade deveriamos estar aproveitando mais, vivendo mais... aproveitando cada segundinho e sendo feliz... mesmo se em um dia de caos em SP tomarmos chuva, se atrasarmos, tudo der errado aos nossos olhos, devemos tirar proveito, porque com certeza é possível extrairmos algo de bom... vamos sorrir mais para vida, se concentrar no que nos é bom e que realmente nos faz feliz.

Mas lembre-se... não centralize em uma única coisa, saiba conciliar cada momento.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Reflexão... vale a pena ler!

Era uma vez um jovem que recebu do rei a tarefa de levar uma mensagem e alguns diamantes a um outro rei de uma terra distante. Recebeu também o melhor cavalo do reino para levá-lo na jornada. “Cuida do mais importante e cumprirás a missão!”, disse o soberano ao se despedir. Assim, o jovem preparou seu alforje, escondeu a mensagem na bainha da calça e colocou as pedras numa bolsa de couro amarrada à cintura, sob as vestes.

Pela manhã bem cedo, sumiu no horizonte. E não pensava sequer em falhar. Queria que todo o reino soubesse que era um nobre e valente rapaz, pronto para desposar a princesa. Aliás, esse era seu sonho e parecia que a princesa correspondia suas esperanças. Para cumprir rapidamente sua tarefa, por vezes deixava a estrada e pegava atalhos que sacrificavam sua montaria. Assim, exigia o máximo do animal.

Quando parava em uma estalagem, deixava o cavalo ao relento, não o aliviava da sela nem da carga, tampouco se preocupava em dar-lhe de beber ou providenciar alguma ração. “Assim, meu jovem, acabarás perdendo o animal”, disse alguém. “Não me importo”, respondeu ele. “Tenho dinheiro. Se este morrer, compro outro. Nenhuma falta fará!” Com o passar dos dias e sob tamanho esforço, o pobre animal não suportou mais os maus tratos e caiu morto na estrada. O jovem simplesmente o amaldiçoou e seguiu o caminho a pé. Mas nessa parte do país havia poucas fazendas e eram muito distantes umas das outras. Passadas algumas horas, ele se deu conta da falta que lhe fazia o animal. Estava exausto e sedento. Já havia deixado pelo caminho toda a tralha, com exceção das pedras, pois lembrava a recomendação do rei: “Cuida do mais importante!”. Seu passo se tornou curto e lento. As paradas eram frequentes e longas.

Como sabia que poderia cair a qualquer momento e temendo ser assaltado, escondeu as pedras no salto de sua bota. Mais tarde, caiu exausto à beira da estrada, onde ficou desacordado. Para sua sorte, uma caravana de mercadores que seguia viagem para o reino o encontrou e cuidou dele. Ao recobrar os sentidos, viu-se de volta a sua cidade.

Imediatamente foi ter com o rei para contar o que havia acontecido e, com a maior desfaçatez, pôs toda a culpa do insucesso nas costas do cavalo “fraco e doente” que recebera. “Majestade, conforme me recomendaste, cuidei do mais importante: aqui estão as pedras que me confiaste. Devolvo-as a ti. Não perdi uma sequer.” O rei as recebeu de suas mãos com tristeza e o despediu, mostrando completa frieza diante de seus argumentos. Abatido, o jovem deixou o palácio.

Em casa, ao tirar a roupa suja, encontrou na bainha da calça a mensagem do rei, que dizia: “Ao meu irmão, rei da terra do norte. O jovem que te envio é candidato a casar-se com minha filha. Essa jornada é uma prova. Dei a ele alguns diamantes e um bom cavalo. Recomendei que cuidasse do mais importante. Faz-me portanto um grande favor e verifica o estado do cavalo. Se o animal estiver forte e viçoso, saberei que o jovem aprecia a fidelidade e a força de quem o auxiliou na jornada. Se, porém, perder o animal e apenas guardar as pedras, não será um bom marido nem rei, pois terá olhos apenas para o tesouro do reino e não dará importância à rainha nem àqueles que o servem.”

Comparo essa história com o ser humano que segue sua jornada na vida tão preocupado com seu exterior, isto é, com os bens, que tudo guarda como se fosse ouro, esquecendo-se de alimentar sua alma e seu espírito com a alegria e o amor de Deus. Certamente não cumprirá a missão, já que não sabe guardar o que é mais importante!

Auto desconhecido